(1813–1873)
Certo comerciante, ao visitar a abadia de Westminster, em Londres, onde se acham sepultados os reis e vultos eminentes da Inglaterra, inquiriu qual o túmulo, excluindo o do “soldado desconhecido”, que é mais visitado. O porteiro respondeu que era o de David Livingstone. São poucos os humildes e fiéis servos de Deus que o mundo distingue e honra assim.
David teve uma infância um tanto quanto pobre, porém seus pais sempre lhe ensinaram o temor do Senhor, na sua infância sempre ouvia falar de um missionário valente na china cujo nome era Gutizlaff, acredito que isso deve ter inflamado seu desejo missionário.
Com um tempo trabalhando na fábrica, conseguiu uma promoção e se formou em medicina, certa vez em uma reunião ouviu um testemunho: “Há uma vasta planície ao norte, onde tenho visto, nas manhãs ensolaradas, a fumaça de milhares de aldeias, onde nenhum missionário ainda chegou”. Logo se comoveu ao saber que tantas aldeias estavam sem ouvir o evangelho se prontificou e logo disse: “Irei imediatamente para a África”.
Chegando, se estabeleceu e começou sua primeira missão em um lindo vale, e escreveu uma carta que dizia: “Que Deus nos ilumine com a sua presença, para que, por intermédio de servos tão fracos, muito povo ache entrada para a Ceia das Bodas do Cordeiro!”.
Viajando pelos desertos da África muito difíceis, David tinha o desejo de achar um meio para que os próximos missionários pudessem alcançar aqueles que ainda não ouviram as boas novas de Cristo. Mesmo com todas as dificuldades e problemas enfrentados o que movia o coração deste missionário eram as almas que ainda precisavam ouvir as boas novas. Que extraordinário e qual grande legado.
Foi em 1º de agosto de 1849 que o grupo atingiu o lago Ngami, tão grande é esse lago que, de uma margem, não se avista a margem oposta. Sofreram longos dias de cruciante sede sem obter uma gota d'água, mas venceram todas as dificuldades.
Depois de descansar alguns meses com a família, saíram com o propósito de achar um lugar saudável onde pudesse estabelecer uma missão mais para o interior. Foi nessa viagem, em junho de 1851, que descobriu o maior rio da África Oriental, o Zambeze, rio do qual o mundo de então nunca ouvira falar.
Nessas viagens em querer conhecer novas terras e lugares onde não se pregou o evangelho, ele orava a Deus o seguinte: “Ó Jesus, rogo que me enchas agora com o teu amor e me aceites e me uses um pouco para a tua glória. Até agora não fiz nada para ti, mas quero fazer algo. Oh! eu te imploro que me aceites e me uses e que seja tua toda a glória”.
Em umas de suas ultimas viagens já bem adoecido e franzino, foi encontrado em uma cabana, no dia 1º de maio de 1873, fiel Susi achou seu bondoso mestre de joelhos, ao lado da cama morto. Orou enquanto viveu e partiu deste mundo orando. Na sua lapide está escrito: “O coração de Livingstone jaz na África, seu corpo descansa na Inglaterra, mas sua influência continua”.
Desafios
- O que tem movido o seu coração para enfrentar e não parar diante dos problemas e dilemas da vida? O que movia o coração de David era a chama que ardia todos os dias em explorar novos territórios desérticos e fazer o nome de Deus ser conhecido até os lugares mais distantes da África. E o seu ?
- Ouça a sua biografia: https://www.youtube.com/watch?v=b6_X3uu2jjo
Oração
Senhor Jesus, faz queimar em meu coração todos os dias o desejo de levar o teu nome a todos os lugares e pessoas que ainda não o conhecem, e não me permita perder o foco do propósito eterno que é muito maior do que os momentos de dificuldades que enfrento no dia a dia. Amém.
Escrito por Elias Alencar
