“E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.” (Lucas 7:13)
Antes de continuar a ler, segure sua respiração por alguns instantes… Solte. Agora pare e pense: Quantas pessoas estão nesse exato instante, sem poder voltar respirar sem ajuda de um aparelho. Antes de continuar a leitura que tal, vamos clamar por eles?!
Compaixão, esse é o sentimento que movia Jesus que fazia ele parar e desviar muitas vezes seu trajeto. Nessa passagem de Lucas 7:11–15, Jesus parou e se compadeceu, ele sentiu na pele o sofrimento daquela viúva e mãe de um único filho e realizou ali o milagre.
“O problema não é meu”
Um rato, olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote e pensou: "que tipo de comida haveria ali. Porém ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: — Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!! A galinha disse: — Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e disse: — Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!! Disse o porco: — Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado em minhas orações. O rato dirigiu-se a vaca. E ela lhe disse: — O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para casa abatido para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver a captura, porém no escuro não viu que tinha pego a cauda de uma cobra venenosa, que a picou. O fazendeiro levou sua esposa imediatamente ao hospital. Recebeu o atendimento e voltaram para a fazenda, porém a febre voltou. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor do que uma canja de galinha. Lá se foi a galinha! Como a doença da mulher continuava os amigos e vizinhos vieram visita-la, e para alimentá-los o fazendeiro ofereceu um porco. A mulher não resistiu e faleceu e muita gente veio para o funeral, o fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.” ( Autor desconhecido)
Quem somos nessa história? Como está a nossa compaixão pelos nossos semelhantes? As vezes estamos tão feliz e satisfeitos com as nossas realizações pessoais, que esquecemos daqueles que padece ao nosso redor, pensamos que o problema não é nosso, até que ele chega em nossa porta. O mestre Jesus deixo belos exemplos em sua caminhada, “Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas-novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.” (Mateus 9:35–36). Imagino que Seu olhar era de extrema compaixão, ninguém que cruzava seu caminho saia igual, a dor do outro era a sua dor, e Sua compaixão nos atingiu:
“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53:6–7)
Que mais vezes ao dia possamos parar, e se compadecer como Jesus.
Desafios
- Leia Lucas 7:11–15;
- Reflita sobre essa atitude de Jesus e faça seu próprio desafio com ajuda do Espírito Santo.
Oração
Meu Jesus Amado, como quero te imitá-lo desejo me compadecer mais do meu próximo, Espírito Santo toma conta dessa área em minha vida, abra meus olhos e meu coração para possa enxergar como meu Salvador.
Escrito por Ana Paula Nascimento
