“Mas os olhos do Senhor estão sobre os que o temem; sobre os que esperam no seu constante amor.” — Salmos 33.18
Sentado num banco está o pai. Pacientemente ele observa o filho brincando no parquinho, ele está atento a cada detalhe, todos os perigos que cercam a criança, que inocentemente se diverte em cada brinquedo. O pai sabe que o menino não tem muito equilíbrio e que quedas eventuais podem ocorrer e até machucados podem surgir, por isso ele não tira os olhos da criança, para que se for necessário intervir, ele possa imediatamente socorrer o garoto.
Os brinquedos de fato podem oferecer certos perigos a uma criança sem muita coordenação, mas isso não o impede de brincar. As pessoas estranhas a sua volta poderiam intimidar o pequeno, mas isso não o detém. Tudo porque o filho, facilmente pode encontrar os olhos do pai a lhe assistirem. E esse olhar faz toda a diferença!
É um olhar que dá coragem, que transmite segurança e estende o amor do pai. Encontrar esse olhar faz com que o filho saiba que não está perdido e que por mais que uma queda ocorra, ele sabe que pode correr para os braços do pai que será o primeiro a chegar para acudi-lo.
Numa época onde a incerteza nos rodeia, e os perigos nos são ofertados todos os dias, podemos ter a certeza que os olhos do nosso pai celestial estão sobre nós. Mesmo que estejamos distantes uns dos outros, mesmo com o medo a bater na porta, alguém nos assiste dos altos céus e quer ser o primeiro para quem iremos correr em busca do alento para nossas vidas. Seus braços estão abertos e Ele é especialista em curar feridas e levantar-nos caso venhamos a cair.
Desafios
- Leia o Salmo 33 e medite nos atributos daquele que te assiste em todos momentos.
Oração
Paizinho, obrigado por estares sempre a me contemplar. Saber que estás a olhar pra mim, me faz sentir seguro, mesmo quando os vendavais me cercam. Saber que me assistes me faz sentir que não estou perdido e que mesmo que eu tropece e caia posso confiar que tua mão vai me sustentar e se acaso eu me machucar, sei que tens o bálsamo para me curar.
Escrito por Lucas Filipe Klann