“… Respondeu-lhes Jesus: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus…”. — Mateus 13.11a
E aí pessoal como vocês estão? Finalizamos mais uma série de devocionais e estamos na jornada seguindo nosso guia Jesus Cristo. E gostaria de convidar vocês para mergulhar em um dos textos mais incríveis da Bíblia: o capítulo 13 do evangelho escrito por Mateus. Nesse capítulo Jesus nos ensina sobre seu reino e como deve ser nossa relação com ele. Então, vamos nessa?
Jesus estava num barco nas águas azuis do Lago de Genesaré e à sua frente está uma multidão assentada nas margens, curiosa para ouvi-lo falar. E ele então começa contando a parábola de um semeador, que ao sair semeando vê suas sementes caírem em 4 tipos de solos diferentes, o de beira do caminho, o pedregoso, o espinhoso e a terra boa.
Note que Jesus cita somente um semeador e um tipo de semente, portanto a única variável para o desfecho da parábola é mesmo os tipos de solos. É evidente o paralelo que Jesus está querendo fazer da semente com as boas novas do evangelho, ou seja, com a palavra de Deus. O semeador se torna uma figura genérica que é responsável por dar início à propagação das sementes. Não que a semente e o semeador não mereçam destaques, fica notório os seus respectivos valores e protagonismo no reino. Mas o que deve nos chamar mesmo a atenção é os tipos de solos e o modo como eles representam nossas reações em relação à semente (evangelho do reino).
O solo à beira do caminho é um solo duro, onde a semente fica somente na superfície e fica vulnerável a qualquer ave que queira devorá-la. É aquela pessoa que não deixa a palavra fazer seu efeito, contenta-se em deixá-la do lado externo e não em seu interior onde ela germinaria. O solo pedregoso é um solo que até recebe a semente, mas não permite que ela crie raízes. É como se eu me empolgasse com a semente, me emocionasse com ela, mas não deixasse ela aprofundar no meu caráter e na minha fé. O solo espinhoso é caracterizado por possuir forças contrárias a germinação da semente (espinhos) e isso tipifica um coração cheio de preocupações com coisas do mundo. A terra boa é aquela na qual a semente germina, cresce e frutifica, é o coração que vive na plenitude do evangelho do reino dos céus aqui na terra, com profundidade no caráter, na fé e com foco nos céus.
A pergunta que fica para nós hoje é: que tipo de solo tenho sido? O evangelho do reino tem frutificado em mim e através de mim?
Desafios
- Leia Mateus 13:1–23, Marcos 4:1–20 e Lucas 8:4–15 e anote todas as semelhanças e o que cada um acrescenta a essa parábola;
- Faça uma auto avaliação sobre como você têm vivido o reino de Deus aqui na terra, seja franco com você mesmo e compare com os tipos de solos e seus respectivos significados, em qual você tem se encaixado mais? Use isso para orar a Deus pedindo a frutificação do evangelho em sua vida.
Oração
Pai! Obrigado por disponibilizar o teu reino para nós, obrigado por permitir que o evangelho caísse em meu coração, mas te peço que se porventura meu coração tem sido como o solo a beira do caminho e não tem deixado tua semente entrar, ou como o solo pedregoso, onde a semente não alcança profundidade no meu caráter e fé, ou como o solo espinhoso onde meu coração está mais preocupado com as coisas desse mundo do que com a eternidade do teu reino, que tu me ajudes a despertar e assumir uma postura de terra boa, onde tu podes operar o milagre da vida, e que teu evangelho germine e dê frutos eternos e mude meu modo de viver. Amém.
Escrito por Lucas Filipe Klann
